CARLOS ASSIS

O poema que não fiz para você

Toda noite
Quando as estrelas aparecem
E o lado escuro
Toma conta do mundo
O arrependimento
Fecha meus olhos castanhos
E eu lembro
Que as únicas coisas
Que faziam você chorar
De verdade
Eram as cebolas...

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Carrasco da mente

Escrevo
Pois do contrário
As sombras dos carneiros
Vão pisotear
Os sonhos !

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Canto de Madalena

Quanto mais perto do chão
Mais ouço a terra
Mais encosto as costas nas nuvens
Mais tenho sonhos
Mais agora meu senhor!

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