Pérolas do Tempo


O medo de arriscar
é a angústia de nunca chegar.
Ele nos aprisiona dentro da alma!
E com ele arriscamos
tudo o que jamais voltará
despedaçamos os sonhos
e fazemos do livro da vida
páginas rasgadas em pedaços.
Um sonho de asas amarradas
não consegue voar...
Não tema o risco,pois
a vida é uma concha
aberta pelo destino
cujas pérolas são colhidas
pelo tempo.


Patricia Romiti de Aragão Reis

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Mistérios,sem fins...

Nas fronteiras do sonho e da imaginação,
dançam com carinho, em asas de luz douradas,
Vento e Brisa,
Sol e Lua,
Vento-Sol e Brisa-Lua,
Menino e Menina,
cujos corações se uniram em vôo, planando por esta vida,
envoltos nas reminiscências do passado
e nas surpresas do presente...
No céu, brincam as nuvens,
formando imagens que enfeitam sonhos infantis.
Brilhantes oceanos, formados pelos rios de duas vidas
que correm para o infinito do encontro,
onde flutuam todos os sentimentos que banham a emoção.
Queriam conquistar universos...
impressos em seus versos

Quando as mãos se uniram em linhas gêmeas,
pequeninos fragmentos de recordação
formaram o mosaico grandioso da união
Onde os dedos maestros regem, juntos,
uma sinfonia peculiar e única que compõe
os poemas dedilhados com amor na palma da alma.
Visões alucinantes do paraíso,
horizontes brilhantes
numa imagem querida,
num pensamento
plácido como a face de um lago
encantador e eterno,
como um momento mágico,em que,
por uma coincidência no aparente teatro do acaso,
Deus tece seus milagres da vida,
compondo o tecido do destino.
Espíritos complementares e afins, sem fins...

Patricia Romiti de Aragão Reis

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calando a voz da bala

A voz da bala
cala a fala...
A dor exala
na rosa despetalada
em sangue na sala.
A arma não ama.
O socorro clama.
O medo chama
a tristeza e o drama.
Digo: "Não às armas,
sim ao coração!",
"Não aos matadores,
sim aos amores!".
Deixemos as armas no chão.
Levantemos as flores!


Patricia Romiti de Aragão Reis

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Independência ou Negligência?

Eis nosso país Brasil
Nome de uma árvore senil
sem pau levando pau
Vivendo um momento febril

Da negligência sem independência
Sem força na desilusão
Da crença de uma Nação
Na utopia da democracia

Que na prática nada é democrática
Meu país Maravilhoso confias
À mão de Deus para governar os Estados teus
Que com políticos governantes negligencias

Em ruas de abandono , descaso e dor
Teu povo fiel que te louva com amor
Pátria de glorioso esplendor
Liberta nossas vidas à revelia
Busca a Independência desta Negligencia


Patricia Romiti de Aragão Reis

 





 

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